A flor que és, não a que dás, eu quero.
Porque me negas o que te não peço.
Tempo há para negares
Depois de teres dado.
Flor, sê-me flor!
Se te colher avaro
A mão da infausta esfinge, tu perere
Sombra errarás absurda,
Buscando o que não deste..
Ricardo Reis
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
A flor que és
Suspiro de Cristiano Dias
Labels: FernandoPessoa, Poesia, Ricardoreis
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