Quero um para sempre.
Um para sempre que seja para sempre.
Não é um para sempre de segundos.
Não é um para sempre de um ano, ou dois, ou três.
Um para sempre que apareça no princípio
E que não chegue ao fim.
Um para sempre nas tuas palavras e de ti.
Um para sempre do teu coração.
Apenas um para sempre.
Dá-me o teu para sempre.
Procuramos pela cidade os fumos que se escondem, as personagens que se apresentam, as incapacidades já compreendidas e deixamos voar o para sempre. Trocamos o para sempre por filosofias precárias, que no fundo não são mais do que melancolias previsíveis. Assusta-nos o para sempre. Assusta-nos um relógio sem ponteiros, onde a hora e os minutos não interessam porque nada mudam, nada alteram, nada transformam. Queremos ser felizes mas apenas com os nossos para sempre's precários que não são verdadeiros para sempre's.
Uns dirão que o para sempre é ser comodista e não querer a diversidade. A esses digo que ser comodista é aceitar e ficar com o que não satisfaz e que a diversidade nem sempre é qualidade. Ser feliz passa muito pelo para sempre. Porque nada tem beleza se deixarmos de acreditar que é para sempre...
"Dá-me o teu para sempre e eu dar-te-ei o meu forever."
Uns dirão que o para sempre é ser comodista e não querer a diversidade. A esses digo que ser comodista é aceitar e ficar com o que não satisfaz e que a diversidade nem sempre é qualidade. Ser feliz passa muito pelo para sempre. Porque nada tem beleza se deixarmos de acreditar que é para sempre...
"Dá-me o teu para sempre e eu dar-te-ei o meu forever."
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