A última imagem que vos deixo:
(Juntos, viveremos para sempre!)
A última música que vos sugiro:
(If roses are meant to be red
And violets to be blue
Why isn't my heart meant for you...)
Os últimos versos que vos declamo:
(...)Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...,
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Digo-o novamente: é o fim. Fica a promessa que um dia voltarei a algo idêntico com outro rosto e outras palavras. Todavia, a partir de hoje parto à conquista do mundo e para manter a minha sanidade mental terei de deixar este blog para trás. Contudo, como dizia Saramago : "Encontramo-nos noutro sítio."
Bye Past, Present and Future. Hello my life!
2 Sussurro(s):
porquê??
Simples, respondo-te assim: Tal como as casas só ficam de pé porque têm uma estrutura que as aguentam ou tal como o amor que só se mantém quando a sinceridade e fidelidade existe, aquilo que construímos só tem significado quando existe a "causa" que lhe deu origem.
O desaparecimento do que cria e sustém uma coisa, origina, como é óbvio, o desaparecimento dessa própria coisa.
Por outro lado, por vezes são precisos hiatos de tempo para recuperarmos e atingirmos uma capacidade subliminar que nos dê um toque de originalidade e reinvenção.
Neste momento, faltam-me as folhas para escrever, faltam-me as palavras para declamar, faltam-me canetas para redigir os pensamentos. É esta ausência que precisa de ser sentida para que mais tarde possa haver uma reinvenção.
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