segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Feliz Ano Novo!


Que 2008 seja aquele ano... que todos os anos prometemos ser, ter e querer!

domingo, 30 de dezembro de 2007

O Quinto Dia, Frank Schatzing


Sinopse
Acontecimentos bizarros, nas profundezas do oceano, perturbam os cientistas. No litoral do Peru, um pescador é atacado por um cardume. Na costa do Canadá, baleias atacam embarcações turísticas. Furacões e tsunamis matam todos à sua passagem.
É o contra-ataque de um sistema que foi equilibrado antes de ser dilapidado pela intervenção humana. Ou seja: a teoria de que a actividade humana criou situações que afectam um equilíbrio delicado, que até agora abrigou formas de vida e ecossistemas complexos.
O mar é o instrumento de vingança.



O Quinto Dia revela a insurreição da natureza contra o homem, num cenário global.Com o mundo à beira do abismo, uma verdade terrível é descoberta.
O mais assustador é que essa verdade que Schätzing aqui descreve é, não apenas possível, mas bastante provável.


Aconselho vivamente a leitura desde livro. Especialmente para aqueles que acreditam que não estamos sozinhos neste mundo, aqueles que gostam de uma boa intriga real... Apesar de conter 912 páginas, O Quinto Dia revela-se de fácil leitura, sobretudo, uma leitura viciante. Engloba no seu todo vários conhecimentos e explicações sobre geologia, quimica e física, tornando-se um local de cultura geral no que toca a essas matérias. É um livro, para quem tenha lido, à imagem d'A Conspiração de Dan Brown, mas melhor e nem tudo é fictício. Ficamos sem dúvida com uma impressão diferente sobre o que somos e com quem vivemos. O Quinto Dia, pela mão do seu autor, responde a várias questões, entre elas:


-Vivemos sós? Somos a raça mais antiga do Planeta?


-Deus terá criado os homens à sua imagem ou terá antes criado outros seres?


-Como será o fim do Mundo?


-O que vive realmente em águas profundas, nos sítios em que não chegamos?


-Em suma, somos realmente seres inteligentes?


quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Se eles se amam...


"O amor não conhece limites nem sabe parar na irracionalidade. O amor é um conjunto de pedaços que cria a nossa mente e sente o nosso coração."

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

A esta hora ele já está a caminho...

Feliz Natal!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

"Once"




Hoje posso garantir que vi um dos melhores filmes da minha vida, desde The Fountain é, sem dúvida, o filme que mais me tocou, que mais me maravilhou, em pouco tempo, em pouco tacto. Once é um daqueles filmes simples, sem complicações de maior, e por isso mesmo se torna especial. Podemos descrevê-lo de modo igualmente simples:

Era uma vez um artista de rua e uma imigrante da Rep. Checa que se conhecem durante uma semana em Dublin, Irlanda, juntos passam a escrever e a ensaiar as canções que pretendem gravar contando a sua verdadeira história de amor, desaguando tudo isto num simples e mágico drama musical.

Durante todo o filme somos invadidos por inúmeras musicas, deveras simples, uma só guitarra, um só piano... Canções essas que contam as várias experiências e problemas que todos nós vivemos. Eu diria que toda a mística existente ultrapassa a velha mística do amor, atingindo, sobretudo, a espiritualidade da vida, dos nossos actos, dos nossos desejos, dos nossos passos. Once é tal e qual um daqueles quadros que pintamos à pressa, sem grandes "picuices", e o dobro do empenhamento, intensidade, talvez seja a palavra mais correcta. Esse mesmo quadro fica pendurado ao lado de toda a nossa vida, tudo o resto passa, mas ele fica, é especial, é objectivo. Toca-nos no ponto certo, sem rodeios. Toca-nos no espírito, sem ter de passar pelo coração, muito menos a mente.

Por outro lado, este filme mostra como uma pessoa nova, com ideias diferentes, pode redimensionar totalmente a nossa vida. Simplesmente porque pergunta o eterno porquê? ou porque nos leva a olharmos para cá dentro sem crivos de selfish. É até certo ponto cómico e depois duplamente emocionante... tal e qual aquele passeio que damos por um jardim, ao início engraçado, mas quando sentamos no banquinho a ver quem nos rodeia, a conotação de emoção extra invade-nos, tal como um céu estrelado nos invade numa noite de verão... Sem dúvida, é aquele género de filmes óptimo para ver com amigos, cada um capta uma perspectiva diferente, sendo mais interessante, mais globalizante.

Tal como referiu a critica: "ONCE may well be the best music film of our generation."
Ps: Para os curiosos ficam abaixo pequenos videos sobre o filme, desde o trailer até a algumas músicas... o objectivo é vos cativar tanto como a mim.

Once - Trailer

Once - If You Want Me.

"If you want me... satisfy me."

Once - Say It To Me Now

"So if you have something to say

Say it to me now..."

"Once" - Falling Slowly

"I don't know you

But I want you..."

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Hoje de Manhã


Hoje de manhã saí muito cedo,
Por ter acordado ainda mais cedo
E não ter nada que quisesse fazer...

Não sabia que caminho tomar
Mas o vento soprava forte, varria para um lado,
E segui o caminho para onde o vento me soprava nas costas.

Assim tem sido sempre a minha vida, e
Assim quero que possa ser sempre --
Vou onde o vento me leva e não me
Sinto pensar.


Alberto Caeiro

sábado, 15 de dezembro de 2007

Gosto de ti...

Este é da minha autoria...

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Disse Álvaro Campos em a "Tabacaria", e repito eu, em tempos de mudança...

"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."



(De visual renovado, continuaremos por aqui por muito tempo...)

keep moving forward...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Ilumina-me


Gosto de ti como quem gosta do sábado,
Gosto de ti como quem abraça o fogo,
Gosto de ti como quem vence o espaço,
Como quem abre o regaço,
Como quem salta o vazio,
Um barco aporta no rio,
Um homem morre no esforço,
Sete colinas no dorso
E uma cidade p’ra mim.

Gosto de ti como quem mata o degredo,
Gosto de ti como quem finta o futuro,
Gosto de ti como quem diz não ter medo,
Como quem mente em segredo,
Como quem baila na estrada,
Vestido feito de nada,
As mãos fartas do corpo,
Um beijo louco no porto
E uma cidade p’ra ti.

Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.

Gosto de ti como uma estrela no dia,
Gosto de ti quando uma nuvem começa,
Gosto de ti quando o teu corpo pedia,
Quando nas mãos me ardia,
Como silêncio na guerra,
Beijos de luz e de terra,
E num passado imperfeito,
Um fogo farto no peito
E um mundo longe de nós.

Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.




Pedro Abrunhosa

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Can't we stay here forever?


Can you hear my voice
is it getting distant by your standards
or am I imagining the life that's slipping out of me
to create a mellow setting in which we can laugh
over the tiny things that used to make me
want to tear down the wallpaper

I know I'm not your favourite
subject matter to run over with your mobile home
but you know I'm always gonna stay here even if
I might call out to you and scream
she's better than me

Can you hear my voice
is it getting dark you think
or is it just the cat playing tricks
on my imaginary friends who used to make me laugh
so hard it made me
want to tear down the wallpaper

Can you hear me can you still?
JOSav

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007


A conclusão que retiro este ano é : Não há presentes, dinheiro ou qualquer outra coisa, que possa superar minha dívida eterna para com os meus amigos, ainda que vivesse mil anos...

Para o ano cá estaremos, com queque ou sem queque, com ratazana ou sem ratazana...tks=)

Porque hoje faço anos...

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a.olhar para a vida, perdera o sentido da vida.

Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino,
O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho... )
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!

O que eu sou hoje é como a humidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos ...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!

Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos. . .

Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira! ...

O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...


Álvaro Campos

domingo, 2 de dezembro de 2007

É o que dá voltar aos tempos de rádio, nos tempos de luta...

Para mim encheu-me completamente as medidas, de volta aos grandes momentos, Alicia surpreendeu-me.


Alicia Keys - No One

I Just Want you Close
Where You Can Stay Forever
You Can Be Sure
That It Will Only Get Better

[Hook:]
You And Me Together Through The Days And Nights
I Dont Worry Cause
Everything's Gonna Be Alright
People Keep Talking
They Can Say What They Like
But All I Know Is That Everything's Gonna Be Alright

[Chorus:]
No One
No One
Can Get In The Way Of What I'm Feelin'
No One
No One
No One
Can Get In The Way Of What I Feel For You

When The Rain Is Pourin Down
And My Heart Is Hurting
You Will Always Be Around
This I Know For Certain

[Hook:]
You And Me Together Through The Days And Nights
I Don't Worry Cause
Everything's Gonna Be Alright
People Keep Talking
They Can Say What They Like
But All I Know Is Everything Is Gonna Be Alright

[Chorus:]

I Know
Some People Search The World
To Find
Something Like What We Have
I Know
People Will Try, Try To Divide Something So Real
So Till The End Of Time
I'm Telling You There Ain't No One