quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2010: Desejo,

1- Saúde.
2- Sabedoria.
3- Tu.

(Que os erros e maus momentos de 2009 sirvam de base para o início da prosperidade do sentimento em tudo o que fazemos e queremos a partir de 2010...)

I Need You all the time, baby...



"Stay with me
Let's just breathe

Stay with me
You're all I see

Did I say that I need you?
Did I say that I want you?
Oh, if I didn't I'm a fool you see
No one knows this more than me
As I come clean

Hold me 'till I die
"

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Insónia III



"I hurt myself today
to see if I still feel
I focus on the pain
the only thing that's real
the needle tears a hole
the old familiar sting
try to kill it all away
but I remember everything
what have I become?
my sweetest friend"

Insónia II



"Look into my eyes - you will see
What you mean to me
Search your heart - search your soul
And when you find me there you'll search no more

Look into your heart - you will find
There's nothin' there to hide
Take me as I am - take my life
I would give it all - I would sacrifice

There's no love - like your love
And no other - could give more love
There's nowhere - unless you're there
All the time - all the way

Oh - you can't tell me it's not worth tryin' for
I can't help it - there's nothin' I want more
I would fight for you - I'd lie for you
Walk the wire for you - ya I'd die for you

Ya know it's true
Everything I do - I do it for you"

Insónia I



"I'm Not Surprised
Not Everything Lasts
I've Broken My Heart So Many Times,
I Stop Keeping Track.
Talk Myself In
I Talk Myself Out
I Get All Worked Up
And Then I Let Myself Down.

I Tried So Very Hard Not To Loose It
I Came Up With A Million Excuses
I Thought I Thought Of Every Possibility"

...

Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
"Navegar é preciso; viver não é preciso".

Quero para mim o espírito [d]esta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:

Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.

Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.

Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.

É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.

Fernando Pessoa in Obra Poética

sábado, 26 de dezembro de 2009

E mais um Natal passou...

domingo, 20 de dezembro de 2009

Périplo.

Eu: "If you want a lover, I'll do anything you ask me to. If you want a partner, take my hand. Or if you want to strike me down in anger, here I stand."


Tu: "If you want me, satisfy me."

Eu: "We might kiss when we are alone. When nobody's watching, we might take it home. We might make out when nobody's there. It's not that we're scared, it's just that it's delicate."

Tu: "Are you really here or am I dreaming. I can’t tell dreams from truth, for it’s been so long since I have seen you. I wonder if you could ever despise me. When you know I really try to be a better one to satisfy you. For you’re everything to me and I’ll do what you ask me."

Eu: "I'm your man."

Tu: "No teu colo eu me entrego, para que me nutras e me envolvas... "

Ps: Está quase...o futuro.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Flash, phrase, book

estás tão bonita hoje. quando digo que nasceram
flores novas na terra do jardim, quero dizer
que estás bonita.

entro na casa, entro no quarto, abro o armário,
abro uma gaveta, abro uma caixa onde está o teu fio
de ouro.

entre os dedos, seguro o teu fino fio de ouro, como
se tocasse a pele do teu pescoço.

há o céu, a casa, o quarto, e tu estás dentro de mim.

estás tão bonita hoje.

os teus cabelos, a testa, os olhos, o nariz, os lábios.

estás dentro de algo que está dentro de todas as
coisas, a minha voz nomeia-te para descrever
a beleza.

os teus cabelos, a testa, os olhos, o nariz, os lábios.

de encontro ao silêncio, dentro do mundo,
estás tão bonita é aquilo que quero dizer.

José Luís Peixoto, in "A Casa, a Escuridão"

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Thanks Homer =)

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Estações e o amor relembrado


As flores da primavera à muito que se extinguiram
Com elas levaram o fruto do encanto querido.
Eram as mesmas flores que as tuas mãos colheram
Eram as mesmas mãos que tocaram o meu coração ferido.

No verão que os teus olhos trouxeram,
O frenesim do tumulto de sensações aconteceu.
E, no fim, quando os teus braços não mais me quiseram,
A loucura deu lugar à tempestade e o meu sorriso desapareceu.

A tristeza que o outono trouxe ao meu rosto,
Convidou ao abraço às folhas caídas.
E a desilusão trouxe à minha boca o gosto
Dos teus lábios e das memórias vividas.

Quando a porta do inverno deixou entrar o vento,
As minhas mãos sentiram o frio da tua saudade.
A chuva lá fora fez-me lembrar o desalento
Ao saber que o nosso amor não era a realidade.

Passei as estações da vida à procura do que nunca encontrei.
Hoje, penso que o futuro está em cada estrela.
E reúno forças para reencontrar quem amei,
Só para sentir o sorriso nosso ao vê-la.

domingo, 8 de novembro de 2009

I'm looking for you...


Desço a avenida procurando-te em cada esquina da rua.
Procuro em cada porta a tua sombra que marca a diferença..
Procuro em cada estrada o teu rosto com o reflexo da lua.
Olho no espaço o sentimento da tua presença.

A busca terna pelo impossível.
Obriga ao sentimento do esforço dos movimentos.
Correndo em cada ponto dos encantamentos,
À procura de um amor para sempre visível.

A desistência não vive em mim.
A loucura faz parte nós.
O teu beijo é uma onda em fim,
Que me faz falta quando quero estar contigo a sós.

Quando regresso a casa sem ti,
Abrigo-me na leveza do ser.
Pego em tudo o que já de te li.
E durmo a pensar que contigo quero viver...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Interrogações do alto da quimera num dia triste em clausura...


Aconteceu
Eu não estava à tua espera
E tu não me procuravas
Nem sabias quem eu era
Eu estava ali só porque tinha que estar
E tu chegaste porque tinhas que chegar
Olhei para ti
O mundo inteiro parou
Nesse instante a minha vida
A minha vida mudou
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos?
O que foi que aconteceu?
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos, meu amor?
O que foi que aconteceu?
Aconteceu
Chama-lhe sorte ou azar
Eu não estava à tua espera
E tu voltaste a passar
Nunca senti bater o meu coração
Como senti ao sentir a tua mão
Na tua boca o tempo voltou atrás
E se fui louca
Essa loucura
Essa loucura foi paz
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos?
O que foi que aconteceu?
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos, meu amor?
O que foi que aconteceu?

domingo, 1 de novembro de 2009

Quadro


Agarra com a mão direita a estrela do pontão,

Devolve com a mão esquerda a magia do mar.

Conquista com o esforço um pouco de ilusão.

Brilha e pensa em como tudo isto abraçar.


Caminha sem esforço e com convicção.

Aprende que esse caminho te leva a mim.

Explode a cada obstáculo ao teu coração.

Não desistas e procura a força que há em ti.

Verdes são os campos..



Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.

Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.

Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.

Luís de Camões

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

1/4


Nunca deixes que um tormento te tire o alento.
Nunca deixes que a paixão desfaça o teu coração.
Nunca desistas da cor que abraça o teu amor.
Nunca desistas do sorriso que te mostra o paraíso.

Somos simplesmente pessoas. Um dia anjos talvez.
Somos simplesmente palavras. Sem frases nem porquês.
Brincamos com as pedrinhas como se fossem estrelas.
Brincamos ao relento sem perder o sentimento.

Quando saíres de casa e pensares que estás sozinha,
Agarra nas sílabas que te disse ontem a noite.
Caminha pela rua confiante e recolhe cada pedrinha.
Logo, faço-te um castelo e no teu quarto talvez pernoite.

domingo, 11 de outubro de 2009

Os versos que te fiz...


Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer!
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.

Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder…
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer!

Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda…
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz!

Amo-te tanto! E nunca te beijei…
E nesse beijo, amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!

Florbela Espanca
[Simplesmente, para ti...]

Um clássico...

Melhor que qualquer poema...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

I keep you with me in my heart...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

RESISTANCE




"Love is our resistance
They keep us apart and they won't stop breaking us down
And hold me, our lips must always be sealed

If we live our life in fear
I'll wait a thousand years
Just to see you smile again(...)"

sábado, 19 de setembro de 2009

Message in a Bottle


"Minha querida,

Depois de tanto meses esperando o teu regresso, de tantas cartas escritas, poemas enviados, textos que espalhavam a loucura intensa pelo nosso amor, chegou a hora da última carta e um fechar de um capítulo. O momento mais feliz da minha vida aproxima-se, o teu regresso está tão perto que até parece que já sinto o teu cheiro sempre que caminho. Está tão perto o momento que pode mudar as nossas vidas, está tão perto o momento pelo qual esperámos e pelo qual sentimos que valia a pena lutar. Neste momento, posso garantir-te até já me sinto nervoso só de pensar aquele momento em que estarei à tua espera e aquele segundo em que te verei na primeira vez e me vou perguntar: “será mesmo ela?”. São incontáveis as vezes em que sonhei com este dia…

Apesar de tudo isto, sabemos os dois perfeitamente que tudo o que aconteceu abalou tudo e afectou a emoção da tua vinda. Sei que tens medo do que possa acontecer, sei que tens medo de eu te desiludir. Mas, não te falharei nenhuma vez a partir do momento que beijares os meus lábios, porque a partir desse momento, bem podes esquecer tudo o que se passou porque terás um ser diferente…um ser que pela primeira vez sentiu no seu corpo o que é ser amado. Deixa que a diferença que hoje sentimos desapareça e que volte o abraço que nos prendeu durante tanto tempo…

Em todas as cartas que te enviei, falei essencialmente de três coisas que sempre viveram na minha cabeça e foram elas que me fizeram sentir que nunca te poderia largar: casar-me contigo, ter filhos contigo e fazer amor contigo. Hoje, continuo a sentir que quero tudo isso contigo e a partir do momento em que sentir o teu amor no meu corpo vou querer ainda mais.

Sabes, hoje entristece todas as nossas discussões, todos os nossos maus momentos, apesar de terem sido necessários em certas alturas, dói demais quando acontecem… especialmente, por coisinhas tão mesquinhas e sem importância. Peço-te desculpa por todas as vezes em que choraste por minha causa e por todos os momentos tristes que tivemos…

Ao longo de todo este tempo, toda a nossa relação viveu de coisas muito diversificadas entre si. Coisas muito más, coisas muito boas, coisas assim-assim… mas, no fim, o resultado foi sempre o mesmo: “Together, we’ll live forever”!

Até breve."

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Que a viagem comece...


Tu. Coração estrelado que me acompanhas,
Convido-te a navegares estes mares comigo.
Envolvendo os nossos corações em chamas,
Obriga-me a fugir contigo para o abrigo.

Não hesites a nossa busca pela felicidade.
Não deixes que o medo te enfraqueça.
Tu e eu. Aqui. Somos a única verdade
De toda uma paixão que jamais se esqueça.

Sabes, todas as palavras que te suspiro,
Não são dignas do teu encanto.
Porém, são sinceras como o amor que firo,
Sem ti as noites são um pranto.

O destino que à nossa frente se constrói,
Parece vazio e apenas com mar ao redor.
Esquece todas as sensações que em ti dói,
Aceita-me. Por um futuro melhor.

Viveremos só nós e o mar.
Sem gente inútil para odiar.
Caminhando sempre na mesma direcção
Em busca do infinito do nosso coração…

Porque em todos os segundos meus olhos estão fitos em ti…

"Carta ao Pai", de Franz Kafka

Carta ao Pai é uma das obra do escritor Franz Kafka. O livro é na verdade a publicação póstuma de uma carta que Kafka escreveu para seu pai e que nunca chegou a ser enviada.Na carta, Kafka discorre sobre sua relação conturbada com o pai, um comerciante judeu, autoritário e de personalidade forte, que sempre impôs aos filhos sua visão de mundo e que despertava em Kafka um conjunto de emoções conflituantes, do ódio pungente a mais profunda admiração. O livro é uma fascinante obra de arte, onde Kafka usa todo o seu talento em destrinçar a alma humana para mergulhar no relacionamento entre pais e filhos.

Esta obra é um manifesto edipiano em que Kafka esquizofrénico encontra algo ou alguém em quem depositar toda a sua fúria:" diante de ti perdi toda a confiança em mim; em contrapartida, recebi uma culpabilidade infinita ". O ódio ao progenitor - na verdade, mais admiração secreta e profunda inveja - é o escape essencial para Kafka-homem viver consigo próprio. De outro modo, não projectando para fora de si a culpa pelos males que o assolam e que nunca o deixaram ter a paz de espírito que, contudo, porventura, não o teria transformado no escritor que foi, Kafka morreria acto contínuo à primeva percepção de consciência. O tom acre, azedo, ressabiado, não torna a leitura uma tarefa agradável, assim reforçando o modo como esta específica relação paterno-filial se desenrolaria. O estilo está, pois, ao serviço da mensagem.

É um livro desconcertante.


Termino com uma deliciosa referência de Franz Kafka ao Direito – curso que acabaria por tirar sem qualquer pingo de gosto :
"Portanto, estudei Direito. Isso significou que durante alguns meses antes dos exames, afectando consideravelmente os nervos, alimentei-me intelectualmente de letras de serradura que, além disso, tinham sido previamente mastigadas para mim por mil bocas."

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Just Love...


Deixa-me que te abrace
Como as nuvens abraçam o vento.
Deixa-me que te beije
Como o céu e a vida num momento.

Teus olhos, pérolas infinitas,
Transpiram a sensualidade do interior,
Tal como as mãos mais bonitas
Que fazes caminhar pelo meu exterior.

Percorro a ternura da tua alma
Procurando a fantasia extenuante do prazer.
No teu corpo sinto a terna calma
A cada movimento que o sinto fazer.

O suspiro de encanto emotivo
Deu som aos gritos de paixão
Onde depois de um momento cansativo
Reinarás para sempre no meu coração.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

"A Minha Mulher", de Anton Tchékov


A Minha Mulher, é um conto do escritor russo Anton Tchekov. Neste pequeno livro, tendo como base uma grave fome que alastra numa aldeia de camponeses na Rússia, Tchekov aborda um casamento fracassado, as suas causas e efeitos, os erros cometidos e as suas angústias.

Pavel Anndreievitch, um alto funcionário público russo reformado, ao saber desta crise perto da zona onde habita, decide tomar a seu cargo a ajuda a esses pobres camponeses famintos, para isso tenta criar uma espécie de comissão entre os ricos e poderosos da área para resolver esse problema. Quando começa a coordenar as acções, descobre que a sua mulher, muito mais nova, bonita e com um carácter forte, mas com quem praticamente não tem relações nenhumas e as que tem são conturbadas, chegando inclusive a viver em partes separadas da casa, já lhe tinha tomado a dianteira reunindo um grupo de pessoas à sua volta para isso, despertando forte ciúme por parte de Pavel.

A partir desta situação Tchekov começa a mostrar-nos o verdadeiro Pavel que é uma pessoa muito egoísta, rígida e com quem é difícil manter relações de amizade e de amor, mas que através da sua mulher e da descoberta do amor que ainda nutre por ela começa a descobrir-se a si próprio e a ter percepção do que a sua vida verdadeiramente é, uma vida de solidão. Perante isto, Pavel comece o medo da solidão que o acompanhou toda a vida e deixa-se cair nesse mundo onde tudo lhe é indiferente e até ele próprio lhe é indiferente.

Este pequeno livro, é uma lição de vida, mostra-nos como uma pessoa mesmo inconscientemente e com as mais nobres intenções, consegue prejudicar a vida dos outros e a sua felicidade.

Por fim, resta-me dizer uma coisa: ao longo do livro não são muitos os acontecimentos, não há grandes reviravoltas nem peripécias extraordinárias; há, sim, a simplicidade das vidas diárias e das relações entre as pessoas. E eu adoro isso.

"Coração Débil", de Fiódor Dostoiévski


Sinopse:


"Em Coração Débil , uma das primeiras obras do autor, acompanhamos a tragédia de Vássia Chumkov, um jovem apaixonado mas de temperamento fraco, a quem a felicidade parece transtornar. Amado por todos os que o rodeiam, Vássia desenvolve sentimentos de culpa por recear não corresponder às expectativas, deixando-se afundar progressivamente numa inquietação e numa tristeza incompreensíveis. Intenso e comovente, este livro revela bem o estilo febril do romancista russo. "

Esta é uma obra pequena em extensão mas grande em conteúdo. Confesso que o facto de ter poucas páginas (não mais de 90) fiquei um pouco de pé atrás sobre a sua qualidade, talvez porque tivesse medo que a pouca extensão não chegasse para me entusiasmar. Contudo, enganei-me e ainda bem. Coração Débil é uma obra virada para o impacto que os acontecimentos exteriores têm no nosso interior. É comovente em todas as linhas onde descreve cada relação existente e cada movimento efectuado. É intenso em todos os diálogos que contém, onde só interessa a interacção e tudo o resto é secundário. É apaixonante e ao mesmo tempo deprimente onde a loucura substitui o amor e a felicidade.Sentimos pena quando acabamos o livro. Apenas e só muita pena.

É um livro muito típico de Dostoiévski, virado para o interior, curto em personagens e essencialmente directo em sentimentos. Leva-nos para uma sociedade russa dos séculos passados, consegue envolver-nos com a maior das paixões... Fiquei encantado.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

"Onde vivi e Para que vivi", de Henry David Thoreau


Este livro dá-nos acesso a quatro capítulos da obra-prima de Henry David Thoreau, “Walden”, que são: Economia, Onde Vivi e Para que Vivi, Animais de Inverno e Da Conclusão.

Nesta amostra de “Walden”, entramos em contacto com a natureza inerente à obra no seu todo, por meio da exposição de uma filosofia de vida conceptualizada pelo autor e vivenciada sem subterfúgios. Thoreau adverte logo o leitor de que apenas escreverá sobre as suas experiências, sobre a realidade que conhece e que realmente ensaiou. Não lhe interessa narrar factos empreendidos por outrem. Não lhe interessa premissas incertas da vida de quem não é dono. Não lhe interessa nada que não seja a sua vida certa, vivida e absoluta. A base da sua escrita, a sua grande força anímica, é a prática na primeira pessoa, o eu.

Deste modo o livro torna-se num registo diarístico da sua vida em que Henry David Thoreau constrói o seu relato de vida harmoniosa e pacata na margem do Lago Walden, em Concord, Massachusetts.

“A observação da natureza e a observação da natureza humana cruzam-se em várias frentes nesta obra. Se por um lado a natureza oferece ao Homem os recursos necessários à sua sobrevivência, por outro a natureza humana procura suprir as suas carências buscando meios de ultrapassar o que existe para lá da soleira da porta e, sobretudo, dando demasiada atenção aos detalhes da vida alheia, às futilidades que a modernidade apadrinha e que o autor enumera de forma lúcida. "

Para além das suas observações concernentes à dualidade vida prosaica/ vida moderna e defesa do desprendimento material que exerce apaixonadamente, Henry David Thoreau aborda igualmente questões de cariz economicista que são dotadas de uma actualidade incomparável, vejamos:
«Não sou capaz de acreditar que o nosso sistema de produção é o melhor modo através do qual os homens têm acesso à roupa. A condição dos operários está a tornar-se, a cada dia que passa, mais semelhante à dos operários ingleses, o que não é de estranhar, já que, por tudo o que tenho ouvido ou visto, o principal objectivo não é que a humanidade possa apresentar-se bem vestida e de forma honesta, mas sim, inquestionavelmente, que as corporações possam enriquecer. Os homens alcançam, a longo prazo, somente aquilo que ambicionam. Assim sendo, apesar de, a curto prazo, poderem falhar, fariam melhor se almejassem algo num patamar mais elevado.»

Assim, este livro surge-nos recheado de filosofia eterna e infinita, sem deixar de lado a critica à sociedade perante cada comportamento seu.

sábado, 29 de agosto de 2009

"A morte de Ivan Ilitch", de Leon Tolstoi




A Morte de Ivan Ilitch é um romance de Leon Tolstói, publicado pela primeira vez em 1886. Trata-se sobre a morte de Ilitch, a sua vida antes e durante. O livro percorre toda a vida de Ilitch. Inicialmente, começa com o velório, mas depois volta a trás e conta como ele conheceu a sua mulher, as razões e condições do seu casamento até à sua morte. Ivan Ilitch era um juiz muito respeitado que depois de conseguir uma oferta para ocupar funções numa nova cidade, compra a casa dos sonhos da sua mulher e ele próprio se ocupa da decoração. A certa altura, enquanto decorava uma divisão da casa, cai e magoa uma região no rim e, a partir daí, começa a doença que lhe levaria a morte.
A partir daí o livro torna-se um relato do caminho que levaria à morte de Ilitch. A dor, a mágoa, as dificuldades. É um relato impressionante e extremamente tocante capaz de deixar qualquer um a pensar se existe alguém que possa sofrer tanto dor e se algum dia conseguiríamos suportar tanta dor. Deixa-nos sem palavras e surge-nos como uma intensa emoção de desespero em que é imprescindível ter dó de Ilitch. O mais incrível é que perante a falta de apoio da família e todas as mentiras que ela vai criando perante os amigos, apenas se torna agradável para Ilitch estar com o filho de apenas 14 anos e com um criado seu, porque se tornam as únicas pessoas sinceras para ele.

Ivan Ilitch quer morrer, porque se ele morrer será o término da sua dor. Quando está prestes a morrer, ele já sabe, despede-se da família.

Uma obra impressionante de Tolstoi, dizem que é uma das melhores e para mim foi dos livros mais impressionantes que já li, com o relato mais doloroso que algum livro foi capaz de conter… Quanto à escrita, simplesmente genial, nada a dizer a não ser: é impossível parar a meio...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A Simbologia do 26

"E se..."

Toda a vida me perguntaram: “Até onde irias por um grande amor?” e toda a vida respondi: “Até ao fim do mundo.” E digo-te a ti minha princesa, por ti, sou capaz de escalar as montanhas ou sofrer pelo o que for preciso, por ti, vou ao fim do mundo, busco o que for necessário e volto para os teus braços. O que eu era capaz de fazer por ti? Respondo-te que faria tudo o que me pedisses só para ficar contigo. Sem pensar duas vezes.

Sem ti a minha vida não tem significado, apenas tem o tempo que lhe quiserem dar. Sem ti a minha vida seria igual a um jardim sem flores e apenas com relva. Sem ti a minha vida seria uma música sem letra ou um filme sem falas. Sem ti a minha vida seria uma vida sem emoções e uma vida sem sonhos.

Em mim vive e viverá sempre o teu coração e tudo o que tens de sonho. Em mim viverá sempre este amor que nos une e tanto nos orgulha. Descobri o sentido da minha vida: fazer-te feliz.

"Um cântico de Natal", Charles Dickens


Sinopse:
"Ebenezer Scrooge é um homem avarento que não gosta do Natal. Trabalha num escritório em Londres com Bob Cratchit, seu pobre, mas feliz empregado, pai de quatro filhos, com um carinho especial pelo frágil Pequeno Tim, que tem problemas nas pernas.
Numa véspera de Natal Scrooge recebe a visita de seu ex-sócio Jacob Marley, morto havia sete anos naquele mesmo dia. Marley diz que o seu espírito não pode ter paz, já que não foi bom nem generoso em vida, mas que Scrooge tem uma hipótese, e por isso três espíritos o visitariam.

O primeiro espírito é o Espírito dos Natais Passados, que leva Scrooge de volta no tempo e mostra sua adolescência e o início da sua vida adulta, quando Scrooge ainda amava o Natal.

O segundo espírito é o do Natal do Presente. Ele mostra a Scrooge as celebrações do presente, incluindo a humilde comemoração natalina dos Cratchit, onde vê que, apesar de pobre, a família de seu empregado é muito feliz e unida.
O terceiro espírito é o dos Natais Futuros. O espírito não diz nada, mas aponta, e mostra a Scrooge sua morte solitária, sem amigos.

Após a visita dos três espíritos, Scrooge amanhece como um outro homem..."


Não há muito que se possa dizer sobre esta obra, pode-se resumir tudo a 4 ideias-chave: foi o ponto de partida para tantas histórias de natal, influenciou vários desenhos animados e filmes, foi a base de todos os contos de natal, o princípio de tudo; depois, é uma leve leitura, é um verdadeiro conto que se lê em duas horas sem dificuldade, tem uma escrita simples, sem complicações, sendo sobretudo um conto destinado ao povo que verdadeiramente sente e vive o eterno espírito de natal; quanto ao conteúdo, é a mítica história do rico /pobre, do feliz/infeliz, do bom / mal, cujo objectivo é tornar aquele que nenhum valor dá naquele que todo o valor se esforça para dar, é uma história do dar sem receber e do conseguir ser feliz sem nada ter; por fim, é uma história de natal e isso diz tudo sobre a sua qualidade…
Talvez o mais conhecido personagem inspirado nesta obra seja o Tio Patinhas (em inglês: Uncle Scrooge), o avarento da Disney que, junto com Mickey, protagonizou o desenho animado, Mickey's Christmas Carol (1983), baseado em A Christmas Carol, o mais famoso dos contos de Natal de Dickens.

...

Perde-se a voz que gritou toda a noite.
Perde-se o espírito que embalou a cama.
Perde-se as palavras em frases inúteis.
A janela aberta deixou entrar o vento
Que tudo levou.
Resta-me ficar aqui deitado na cama.
Sem lençóis.
Sem força.
Sem ambição.
Apenas quero ficar acordado a pensar em ti.
Quero sonhar que os gritos que não dei
Libertaram-me como se os tivesse dado...

Recordar Once2






Recordar Once1


"Cause this is what you've waited for
A chance to even up the score
And as these shadows fall on me now
I will somehow

Cause I'm picking up a message Lord
And I'm closer than I've ever been before

So if you have something to say
Say it to me now
Say it to me now (...)

Are you really here or am I dreaming
I can't tell dreams from truth
for it's been so long since I have seen you
I can hardly remember your face anymore

When I get really lonely
and the distance causes our silence
I think of you smiling
with pride in your eyes a lover that sighs

If you want me satisfy me, if you want me satisfy me(...)

Take this sinking boat and point it home
We've still got time
Raise your hopeful voice you have a choice
You've made it now "

"I don't know you but I want you"

sábado, 22 de agosto de 2009

"O Processo", de Franz Kafka

Sinopse:

"O Processo é um romance escrito pelo escritor checo Franz Kafka, e conta a história de Josef K., personagem que acorda certa manhã, e, sem motivos sabidos, é preso e sujeito a longo e incompreensível processo por um crime não revelado. A figura de Josef K. é o paradigma do perseguido que desconhece as causas reais de sua perseguição, tendo que se deixar levar às elucidações alegóricas e falaciosas advindas de variadas fontes.
O Processo apresenta ao leitor a narrativa carregada de uma atmosfera desorientada e avulsa na qual o personagem Josef K. está imerso. Tal atmosfera deve-se mormente à sequência infindável de surpresas quase surreais, geradas por uma lei maior e inacessível, que está no entanto em perfeita conformidade com os parâmetros reais da sociedade moderna. O absurdo presente em toda obra é o ponto de partida, sem conclusão, da confusão que se desenrola na mente de Josef K., assim como em todos os ambientes reais nos quais ele está inserido, o que dá ao leitor a sensação incomoda própria do estilo da obra kafkaniana.

Nesta obra, o protagonista, atónito, ao ser informado que contra ele havia um processo judicial (ao qual ele jamais terá acesso e fundado numa acusação que ele jamais conhecerá), percorre as vielas e becos da burocracia estatal, cumpre ritos inexplicáveis, comparece a tribunais estapafúrdios, submete-se a ordens desconexas e se vê de tal modo enredado numa situação ilógica, que a narrativa aproxima-se (e muito) da descrição de confusos pesadelos."


O Processo revela-se uma obra complexa, absurda e agressiva. São, desde logo, essas palavras que tornaram a obra num sucesso e das mais badaladas de sempre. É complexa porque desde o início que te vês dentro de uma história onde surgem diversos porquês que não te são respondidos. Absurda porque relata coisas que não têm o mínimo de cabimento possivel. Agressiva porque visa afectar quem lê, da mesma maneira que é dado um berro bem alto para acordar as mentalidades para os erros cometidos pelas pessoas. Confesso que a mim a obra agradou-me especialmente pela curiosidade de saber o porquê do Processo, o que estaria por detrás de tudo, e por isso fiquei um pouco perpelexo quando descobri que o livro não me fornecia essas respostas, mas tinha de ser eu a desenhá-las. Sim, é daqueles livro com um final onde depois de fechares o livro pensas e perguntas: "Que raio, será que me escapou algo? Queres ver que não li algum capítulo?". Tinham-me alertado para o facto de o estilo de Kafka ser pouco vulgar e realmente confirma-se, contudo, gostei bastante da forma como escreve cada cena e é impossivel que nas descrições não o comparemos a Eça de Queirós com um cheirinho a Camilo Castelo Branco e uma pitada de Almeida Garrett, mas isso apenas nas descrições, faltando depois a componente trágica e filosófica muito própria de Kafka. É um livro interessante que faz de tudo para puxar pela nossa cabeça...
É um livro que tem como pano de fundo todas as questões jurídicas, criminais, judiciais e filosóficas. Dá nos a conhecer a mente de um acusado e o tráfico de influências do mais reles poder de autoridade. Embrulha-nos num autêntico pesadelo sem fim, num grito silencioso...


"Sem motivo Josef K. é capturado e interrogado em seu aniversário de 30 anos. As circunstâncias são grotescas, ninguém conhece a lei e a corte permanece anônima. A "culpa", descobre Josef K., torna-se-lhe inerente, sem que ele possa fazer algo contra isso. Obstinadamente, mas sem sucesso, ele tenta lutar contra o crescente absurdo e envolvimento, ignora todo aviso de resistência e é por fim executado um ano depois nos portões da cidade."


Curiosidades:

1- Esta obra tem um final abrupto muito por culpa por ser uma obra incabada. Kafka escreveu os capítulos e nem sequer os numerou, quem o fez foi o seu amigo pessoal, Max Brod (responsável pela publicação de vários textos de Kafka), segundo a ordem de leitura dada por Kafka.

2- Kafka queimou grande parte das suas obras. Destruiu muitas novelas, textos e crónicas. No seu testamento, pedia que Max Brod o fizesse em relação a tudo o resto, mas este recusou-se a fazê-lo e tinha-o dito a Kafka e, por isso, este apressou-se a fazê-lo em relação a aluns textos.

3- Fiquei a saber que existe um filme referente a esta obra que procurarei ver e depois comentar aqui, chama-se: The Trial, de Orson Welles

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

"Jogador", Fiódor Dostoiévski


Sinopse:

"Uma das obras mais conhecidas de Dostoiévski, Um jogador é o relato vertiginoso de um homem absorvido por duas paixões: o amor não correspondido por uma jovem e a sedução do ganho fácil nas mesas de roleta.Tendo vivido intensamente, durante certa fase de sua vida, a paixão pelo jogo, Dostoiévski tinha o plano de escrever um livro onde pudesse pôr a nu a psicologia do tipo do jogador profissional. Em 1866, obrigado por uma cláusula contratual a entregar um novo livro a seu editor, sob pena de perder os direitos sobre toda sua obra por nove anos, Dostoiévski retomou aquele projecto e contratou a taquígrafa Ana Grigórievna, que depois se tornaria sua segunda mulher, para, em vinte e poucos dias, produzir esta pequena obra-prima.
Ao criar uma trama de grande densidade e ao mesmo tempo extremamente divertida, na qual todas as relações são pautadas pelo dinheiro, o grande escritor russo conseguiu não apenas realizar seu projecto sobre a psicologia do jogador, mas tecer uma crítica contundente ao capitalismo."


Esta foi a minha primeira aventura em Dostoiévski, surpreendeu-me. O jogador, pelo que pesquisei e me informaram, está um pouco longe de ser a sua melhor obra, contudo é um livro que se lê num suspiro, numa tarde em que não há outra coisa melhor para se fazer e nos apetece sentar, na cadeira, à varanda e fugirmos um pouco do nosso mundo. Em si, a história baseia-se em três pilares: o amor não correspondido, a ganância não escondida e o jogo incontrolável. Facilmente nos identificamos com certas passagens, porque já vimos acontecer aos nossos olhos ou simplesmente já aconteceu connosco. É, sem dúvida, um livro que consegue misturar brilhantemente o vício do amor (romance) e o vício do dinheiro (jogo). Mas dizer só isto não traz nada de novo aos livros, seria dizer que a escrita de Dostoiévski nada tem de especial, muito pelo contrário, é ela que torna uma história um pouco banal em absorvente. O ponto especial da sua escrita está na perspicácia como é gerida a informação. Dostoiévski luta em cada linha e em cada parágrafo para não nos contar tudo, apenas conta o suficiente para que não paremos de ler o que torna a leitura num vício e a o ritmo do vício do jogo que a história desenrola. É um livro macio mas viciante. Um bom companheiro numa tarde de fim-de-semana em que na televisão nada de jeito dá e nos vemos sozinhos…

Virão outros de Dostoiévski, mas até lá segue-se Kafka.



"Neste momento senti que eu era um jogador. Senti isso como nunca até então. Minhas mãos tremiam, as pernas vergavam-se. As têmporas pulsavam agitadamente…"

"Desejo penetrar-lhe na alma e arrancar-lhe os segredos; desejo que venha a mim e me diga: ‘Eu o amo!’"

sábado, 15 de agosto de 2009

...

Um beijo redondo com sabor a mel.
Querias que te cheirasse como uma flor.
Querias que os meus lábios não soubessem a fel.
Uma troca de fluidos com sabor a amor.

As mãos que transformam o sol em lua
Fazem-me acreditar num sorriso estridente
Confio na alegria que é tua
E no meu coração que nunca mente.

Deixa as tuas pegadas na areia do meu destino.
Não apagues cada um dos nossos beijos.
O batimento do meu coração diz-me que defino
Cada um dos nossos desejos.

Quando achares que não vale a pena.
Fecha os olhos e recorda.
Verás que a nossa alma não é pequena.
E todos os dias o nosso amor acorda.

domingo, 9 de agosto de 2009

Perto.


Perto. Sinto-te tão perto. Perto do que sou e daquilo que gostarias que fosse. Perto de mim em mim mesmo. Perto de nós. Sinto o teu respirar e o teu querer tocar. Sinto o teu amor, mesmo sem o teu toque. Sinto o teu prazer sem ter de sentir o teu corpo. Sinto-te tão perto, mesmo que estejas longe.

Enlouqueces os meus momentos e dás-lhes o perfume de cada instante, e não estás perto de mim. Imobilizas o meu coração a cada carinho teu e aceleras a emoção a cada orgulho meu, apesar de não estares perto. Se o meu amor fosse feito de pontos há muito que atingiste a pontuação máxima e nem era preciso estares perto de mim…

Construíste para mim um mundo feito de magia, fantasia e sonhos; construíste todas as paredes mágicas que nos envolveram; construíste e pintaste cada pedaço colorido do nosso amor… tudo isto, sem ter sido preciso estares perto de mim…

sábado, 1 de agosto de 2009

Um clássico impossível de esquecer...=(

"Another day has gone
I'm still all alone
How could this be
You're not here with me
You never said goodbye
Someone tell me why
Did you have to go
And leave my world so cold

But you are not alone
For I am here with you
Though we're far apart
You're always in my heart
But you are not alone

Just the other night
I thought I heard you cry
Asking me to come
And hold you in my arms
I can hear your prayers
Your burdens I will bear
But first I need your hand
Then forever can begin"


sábado, 25 de julho de 2009

Já não sei para onde ir...



Falhei no lançamento da felicidade na vida,
Cometi erros que só o teu amor pode apagar.
Deixei que me se abrisse uma ferida
Que só o teu sorriso vai curar.

Procuro pelos caminhos perdidos
Todos os beijos que nunca demos
Sinto-me infeliz por perder os meus destinos
E por perdermos o que quisemos.

Olho para mim e não me vejo.
Procuro e não me encontro.
Porque não me dás um beijo?

Procuro-te por caminhos perdidos.
Onde jamais encontrarei a felicidade
Dos tempos queridos.

domingo, 19 de julho de 2009

You'll forget the bad things when I hug you...


Estou aqui sozinho. Sentado à mesa da cozinha, onde reina o silêncio do que me rodeia, busco na minha mente a tua imagem. Fecho os olhos e sinto que te vejo ao longe a sorrir para mim, simplesmente a sorrir, como uma bela e doce flor que se deixa invadir pelo sol terno das manhãs. Sinto a tua falta. Nos meus pensamentos, deixo que passeies à frente sem te seguir, porque não quero, fico saciado se te ver por uns minutos, é disso que a minha alma sente falta.

Agarro com mais força a caneta que seguro nos meus dedos, procuro transpor para o papel o que me vai na cabeça, mas não consigo. Não consigo porque só quero estar de olhos fechados a pensar em ti e em como és bela. Sabes, foram inúmeras vezes que me perguntei se um dia poderia ter alguém como tu na minha vida, pensei que eras algo bom demais para mim, pensei que eras uma flor linda demais para poder nascer no meu jardim e por lá crescer, pensei que eras perfeita demais para viver com um ser tão imperfeito como eu.


Vou para a cama. Apetece adormecer contigo ao meu lado…logo ali, dentro da minha cabeça, a absorver-me o corpo, a entrar-me dentro das veias, a seres minha nem que seja só durante esta noite…

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Toma, é para ti. Lê.


És minha.
Serás sempre minha, mesmo que não o queiras.
Serás minha dentro de mim junto ao meu coração.
Conquistaste-me com o teu sorriso, aquele teu sorriso…
Em minutos perguntei-me: “É um anjo?”
Sim, respondo hoje.
Mudaste-me.
Fizeste-me acreditar.
Fizeste-me sonhar que estarias junto à minha felicidade.
Construíste e fizeste parte de todos os sonhos que tenho hoje.
O que sou hoje devo-te a ti.
Se um dia poderei dizer que me senti amado e feliz devo-te a ti.
Fazes parte do tecido da minha vida.
Farás sempre.
Como uma extensão do meu próprio corpo…
Se não te tiver um dia, ainda assim viverei feliz por te ter tido um dia.
Sem ti a minha vida viverá seca de emoções.
Sem ti viverei como se o ar fosse mais pesado e me faltasse a cada segundo.
Sem ti a minha vida será como uma música sem melodia.
O meu destino tomará o rumo do meu futuro.
Mesmo sem ti escreverei para o meu coração o futuro que contigo ambicionava.
O meu verdadeiro destino.
É impossível viver sem ter saudades tuas.
Mas é ainda mais difícil viver sem ti,
Porque contigo todas as coisas do mundo tornam-se mais fáceis e especiais…
Agradeço-te por me mostrares que o amor existe.

Amo-te Iva.
Together and Forever.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

De Regresso às Filosofias Perdidas=)

Hoje, acordei tarde como quem não tem vontade de acordar. Acordei porque simplesmente tinha de ser e não por vontade. Acordei porque a vida anda e não depende só de mim. Acordei porque a solidão assusta-me. Era tarde quando me levantei, pois já era tarde quando me fechei nas prisões do meu ser. A vontade para me levantar foi pouca, muito pouca. Quando assim é, apressa-se a vinda repetida do disparate.

Já se sentiram inúteis? Em toda a minha vida, foram raros os momentos em que não me senti inútil. Foram inúmeros aqueles momentos claramente estúpidos onde definitivamente não nos deveríamos ter levantado. "Não faças que eu consigo."- dizemos tantas vezes, e repetimos tantas outras, e no fim não conseguimos fazer. "É possível ter aquilo se lutar para o ter"- repetimos na nossa cabeça, e no fim cansamo-nos de lutar ou simplesmente lutamos mal. Sentirmo-nos inúteis é não conseguirmos fazer o que queremos, é sentirmos o sabor da derrota, é deixar fugir o orgulho que sempre tivemos nas mãos e exibimos a toda a gente, é perguntarmo-nos ao nosso próprio coração: "seremos felizes um dia como sempre sonhámos?"

Todos nós temos momentos onde a vontade de lutar, querer e viver é pouca ou quase nula. Isso acontece nos momentos em que perdemos os sonhos e eles fogem-nos das mãos. Acontece quando nos põe uns óculos a frente dos olhos para melhor vermos as coisas. Acontece quando o sonho deixou de ser a realidade e a realidade passou a ser uma coisa difícil de explicar. Acontece quando sentimos que não conseguimos fazer alguém feliz. Há momentos da nossa vida em que vivemos de uma forma impossível de caracterizar, mas que tentaria dizer que: "as borboletas que sentimos na nossa barriga são substituídas pelos nós que por dentro da pele envolvem todo o corpo".

Já se sentiram sem esperança? Muitas vezes associado à inutilidade vem o sentimento de que não há mais nada a fazer, acabou-se. Pessoalmente, é com um orgulho imenso que digo: grande parte da minha vida senti-me inútil, mas não me lembro de nenhum momento em que tenha perdido a esperança. E do que temos nós esperança? Esperança de sermos felizes ou apenas de encontrar alguém que nos ama? Esperança de sermos o orgulho de alguém ou apenas de amarmos alguém? Esperança de sermos a companhia de alguém ou sermos extensão do corpo desse mesmo alguém? Esperança de alcançarmos a harmonia dos sentimentos ou apenas esperança de encontrarmos estabilidade? Esperança de vivermos o dia a dia sem desilusões ou a eterna esperança de vivermos o dia a dia com o orgulho de estarmos rodeados por quem nos orgulha? Esperança de termos uma namorada que nos dê um beijo ou de uma mulher que nos oferece e ajuda a construir uma família? Dentro de mim, sempre viveu muita esperança e sempre viverá a esperança de concretizar todos os meus sonhos que são muitos e muitos deles difíceis, mas como sempre alguém me ensinou : "Conseguimos tudo o que queremos se nos esforçarmos". Qual o meu principal sonho? Casar-me, amar/ser amado e ser pai.

Com tudo isto apenas quero dizer, olhando para mim próprio, que é possível sentirmo-nos inúteis e continuarmos a acreditar nos sonhos; é possível sofrermos muito e continuarmos a acreditar que um dia vamos deixar de sofrer; é possível chorar por uma desilusão e continuarmos a sonhar com a felicidade; é possível o presente não ser como queremos e o futuro ser o sonho. Todas as pessoas do mundo sempre me chamaram a atenção de duas coisas que nunca mudarei em mim não porque não consiga, mas simplesmente porque não quero: não consigo deixar de sonhar todos os minutos da minha vida e não consigo deixar de dizer "o futuro vai ser nosso" (o futuro é que me vai dar a felicidade; hoje só penso no futuro). Sempre me disseram que pensar assim equivaleria a sofrer um pouco todos os dias, porque quando o futuro não nos trouxesse o que queríamos dava-se uma nova desilusão todos os dias. Eu, pessoalmente, concordo, mas so what? É com essas desilusões, tristezas e inutilidades que sentimos por não termos o que queríamos ter hoje porque sonhámos ontem que vamos buscar forças e mais forças, esperança e mais esperança, para sonhar com o amanhã e dizermos: "amanhã é que vou conseguir". Repudio a vivência de "um dia de cada vez"... quero lá saber disso, quero é sentir-me feliz, quero sentir-me que sirvo para algo, quero sentir-me que posso ser algo, e se para isso tenho que viver a pensar no amanhã assim o farei, se amanha sofrer, sofrerei, chorarei, berrarei se for preciso, mas sei que dez minutos depois já estou a sonhar outra vez, e já estou a dizer que amanhã vou conseguir. É este modo de viver que me garante uma coisa: a minha vida pode ser simples, posso nunca vir a ter nada do que sempre sonhei, posso vir a ser uma bela merda, mas no fim da minha vida terei a certeza de uma coisa "todos os dias fui feliz a minha maneira", mesmo que essa pequena felicidade tenha vindo de sonhos que sempre tive e que nunca concretizei; mesmo que essa pequena felicidade tenha vindo de sonhos perdidos posso dizer que tive momentos felizes por haver dias em que perdi horas seguidas a sonhar que um dia ia conseguir tudo o que me fazia rir, sentir feliz e orgulhoso em cada um desses sonhos...


Sempre disse: “O futuro é a motivação do meu viver, porque é lá que se realizarão todos os meus sonhos. Não importa se é amanhã, depois de amanhã ou só daqui a 10 anos. O futuro é e será sempre o lugar encantado onde tornam-se realidade cada um dos sonhos que tenho a cada segundo. Se amanhã nada se concretizar, depois de amanhã isso já será passado e só me vai importar novamente o futuro. Os sonhos são os meus pilares. Faço tudo hoje em função dos meus sonhos. Tomo todas as decisões em função dos meus sonhos. Abdico das acções que possam destruir os meus sonhos e me façam arrepender de ser quem sou. Posso não ter um único dia no futuro em que concretize todos os meus sonhos, mas serei ainda assim feliz por ter tido a capacidade de ter todos esses sonhos e por ter o orgulho de os ter mantido e de nunca ter destruído cada um deles. Os meus sonhos mostram quem sou, eu tudo o que sou é em função dos meus sonhos.”

Do you really want me to your eternal life? Tell me 'cause i'm lost.


Perdi o tacto do sentimento.
Perdi a felicidade que transportava no rosto.
Perdi a motivação do acordar e a esperança no acreditar.
Perdi a certeza de que todas as coisas eram possíveis.
Perdi a paixão pelas coisas impossíveis.
Perdi o sentimento que o tempo para mim transportava.
Perdi o caminho por onde fazia sentido ir.
Perdi a vontade de ficar. Quero ir embora.
Guardei toda a vida os meus sonhos nos meus bolsos.
Um dia descobri que estavam rotos.
Perdi os meus sonhos pelos caminhos errados da minha vida.
Perdi os meus sonhos por erros que sonhava não cometer.
Perdi os meus sonhos pelas ruas sujas e pela calçada vulgar.
Perdi os meus sonhos na chuva dos meus dias e na tristeza do meu olhar.
Pior que isso, perdi a esperança de os voltar a encontrar.
Perdi a vontade de gritar e perdi a vontade de rir.
Perdi tudo o que tinha e tudo o que não teria.

Uma luz ao fundo mostrava-me que não tinha perdido uma coisa:
Coragem.
Esboço um sorriso.
Depois uma gargalhada.
Por fim, um abraço no ar que nada tem.
Dentro de mim, renasce a coragem da luta.
Dentro de mim, renasce a voz que me diz: “Tu consegues.”
Avanço pela calçada fora.
Digo que consigo, tento não mentir-me.
Esforço-me por ser quem ainda não sou.
As pessoas por quem passo olham-me com espanto.
Dispo o casaco com os bolsos rotos onde perdi os sonhos.
Olho para não sei onde à procura de um caminho até ti.
Volto a construir os sonhos um a um.
Volto a construir os meus sonhos mesmo que seja para os voltar a perder.
Inicio uma caminhada pelo construir de novos sonhos e reconquistar os perdidos.
O sofrimento do fracasso não me assusta.
“Vale a Pena!” – digo-me e minto-me.
Acompanhas-me?

It's not a cry that you hear at night...

"Well Your faith was strong but you needed proof
You saw her bathing on the roof
Her beauty and the moonlight overthrew you
she tied you to her kitchen chair
And she broke your throne and she cut your hair
And from your lips she drew the Hallelujah

Well baby I've been here before
I've seen this room and I've walked this floor
I used to live alone before I knew ya
I've seen your flag on the marble arch
Love is not a victory march
It's a cold and it's a broken Hallelujah"


ClicaParaVeresOVideoClip

Until you have it all you won't be free..

"It's a mystery to me
we have a greed with which we have agreed
You think you have to want more than you need
until you have it all you won't be free


Society, you're a crazy breed
I hope you're not lonely without me
When you want more than you have
you think you need and when you think more than you want
your thoughts begin to bleed


I think I need to find a bigger place
'cos when you have more than you think
you need more space
"


Everything's different

"Oh my God, wait and see
What will soon become of me?
Frozen heart
Screaming wheels
Does that screaming come from me?
So damn lucky, that you went on ahead
You say, you say
I see you later
I heard what you said a few minutes later
I'm sliding
Everything's different, again "


Are you my angel?

"Hear this voice from deep inside
Its the call of your heart
Close your eyes and your will find
The passage out of the dark

Here I am
Will you send me an angel
Here I am
In the land of the morning star"


Touch me and love me

"Ven a mi dulce amor
Ayudame a cambiar este destino
Salvame
Por favor que tengo el corazón
Partido en dos

Dame mas, quiero mas
De esa bendita forma
En que me miras
Solo tu, solo yo
Caricias
Que me roben la razón

Ámame, acercate y amame
Regalame de a poco tu calor
Atrevete a mi amor
No tengas miedo y solo amame
Ahora y siempre
Ámame
El mundo se inventa
Para los dos
No tiene la pasión
De explicación "


Maybe we can start a new phase<

"She's so much more than you're used to
She know's just how to move to seduce you
She gone do the right thing and touch the right spot
Dance in you're lap till you're ready to pop

She always ready, when you want it she want it
Like a nympho, the info
I show you where to meet her
On the late night, till daylight the club jumpin'
If you want a good time, she gone give you what you want

Baby It's a new age,
You like my new craze
Let's get together
Maybe we can start a new phase
The smokes got the club all hazy,
Spotlights don't do you justice baby
Why don't you come over here,
you got me saying

Aayooh
I'm tired of using technology,
Why don't you sit down on top of me
Aayooh
I'm tired of using technology
I need you right in front-- of me"



sábado, 4 de julho de 2009

I want to kiss you ok?


Vem ter comigo, meu amor.
Aqui espero para que me ajudes a mudar tudo isto.
Ajuda-me a mudar o meu destino.
Ajuda-me a curar o meu coração.
Partiu-se.

O mundo foi inventado para nós.
Deixa-te amar.
Envolve-te nos meus braços,
E vive comigo sempre assim.
Cola os pedaços partidos como se ele fosse teu.

Não tenhas medo. Eu tenho.
Dá-me um pouco do teu calor.
Deixa que a paixão seja para sempre nossa.
Chega-te ao pé de mim,
E ama-me.
Fá-lo como só tu o consegues fazer.

Do you Love me?


Foi assim.
Num breve beijo.
Vivo. Aberto.
Tudo começou.
Tudo viveu.
Tudo se abraçou.

Foi assim.
Cantando e sorrindo.
Beijando e abraçando.
Que tudo perdurou.
Que nunca acabou.

Foi assim.
Uma história.
Uma melodia.
Uma vida.
A verdadeira felicidade.

Foi assim.
Que te conheci.
Amei.
Vivi.
Foi assim.
Que em mim perduraste,
Até ao último suspiro.

domingo, 21 de junho de 2009

Porque há palavras que tudo dizem...


Thanks for all you've done
I've missed you for so long
I can't believe you're gone
You still live in me
I feel you in the wind
You guide me constantly

I've never knew what it was to be alone, no
Cause you were always there for me
You were always waiting
And now come home and I miss your face so
Smiling down on me
I close my eyes to see







And I know, you're a part of me
And it's your song that sets me free
I sing it while I feel I can't hold on
I sing tonight cause it comforts me

I carry the things that remind me of you
In loving memory of
The one that was so true
Your were as kind as you could be
And even though you're gone
You still mean the world to me

I've never knew what it was to be alone, no
Cause you were always there for me
You were always waiting
But now I come home and it's not the same, no
It feels empty and alone
I can't believe you're gone

And I know, you're a part of me
And it's your song that sets me free
I sing it while I feel I can't hold on
I sing tonight cause it comforts me

I'm glad he set you free from sorrow
I'll still love you more tomorrow
And you will be here with me still

And what you did you did with feeling
And You always found the meaning
And you always will
And you always will
And you always will

And I know, you're a part of me
And it's your song that sets me free
I sing it while I feel I can't hold on
I sing tonight cause it comforts me.
Alter Bridge, In Loving Memory

[Voltarei no dia em que aquela linda borboleta voltar a pousar no meu jardim e me mostrar que todas as coisas são possiveis...através do seu brilho que me mantém forte.

Teu sorriso comove o mais insensível.
Como o nascer do teu olhar, simplesmente imperdível.
Teus cabelos são como ondas do mar,
Relembram-me aquele dia na praia onde revelei te amar
…]

terça-feira, 16 de junho de 2009

Ode à Esperança III

Leio na areia o teu nome que deixaste antes de partir.
A tristeza que me invade cala-me.
Olho mas não sei para onde ir.
Procuro um caminho. Fala-me.

Cheiro a maresia que é intensa.
Mas o cheiro que quero vai-se perdendo.
Tacteio a maré densa.
Enquanto revejo a dor que vai sendo.

Há momentos em que não quero mais procurar.
Refugio-me da pressão que é não te ter.
E é nessa altura que quem me ousa amar
Pede-me para abrir os olhos e te ver.

domingo, 14 de junho de 2009

Ode à Esperança II


Escrevi o teu nome no vento.
Em busca de um sinal teu.
Senti falta do sentimento.
Do amor que era meu.

Olhei para o céu claro.
Pensando na tristeza sentida.
O alcance de um desilusão sem amparo.
A ansiedade de viver a vida já vivida.

No fim nada encontrei, nem consegui.
A esperança por pouco não se perdeu.
Agarrei-me aos lençóis que cheiravam a ti
E me diziam: “Amor meu..”

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Ode à Esperança...


Lutarei por ti como quem luta pelo coração.
Procurar voltar a conquistar-te é a única certeza em mim.
Juntarei todas as forças numa só mão.
A mesma mão que te cuidará sem um fim.

Buscarei no baú eterno das memórias.
As paixões vividas em cada momento.
Mostrar-te-ei que o nosso amor ainda pode viver glórias
E que entre nós ainda há muito sentimento.

Enviarei a magia outrora escondida.
Às profundezas do amor esquecido.
Renascerá a esperança perdida
De que este é um amor que será eternamente vivido.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Para Siempre.


Quero um para sempre.

Um para sempre que seja para sempre.

Não é um para sempre de segundos.

Não é um para sempre de um ano, ou dois, ou três.

Um para sempre que apareça no princípio

E que não chegue ao fim.

Um para sempre nas tuas palavras e de ti.

Um para sempre do teu coração.

Apenas um para sempre.

Dá-me o teu para sempre.


Procuramos pela cidade os fumos que se escondem, as personagens que se apresentam, as incapacidades já compreendidas e deixamos voar o para sempre. Trocamos o para sempre por filosofias precárias, que no fundo não são mais do que melancolias previsíveis. Assusta-nos o para sempre. Assusta-nos um relógio sem ponteiros, onde a hora e os minutos não interessam porque nada mudam, nada alteram, nada transformam. Queremos ser felizes mas apenas com os nossos para sempre's precários que não são verdadeiros para sempre's.

Uns dirão que o para sempre é ser comodista e não querer a diversidade. A esses digo que ser comodista é aceitar e ficar com o que não satisfaz e que a diversidade nem sempre é qualidade. Ser feliz passa muito pelo para sempre. Porque nada tem beleza se deixarmos de acreditar que é para sempre...

"Dá-me o teu para sempre e eu dar-te-ei o meu forever."


terça-feira, 26 de maio de 2009

A Simbologia Mágica dos 11


Deixa que eu te leve, assim tão leve, pelas asas de um anjo terno que bem podias ser tu. Quando estivermos no alto do apontamento da nuvem persistente, deixa que te esconda por detrás dos braços que outrora sonhaste e te ponha no alcance extremo da sentimentalidade.

Continuemos assim. Fiquemos assim. Procuremos ser assim até que o nosso corpo doa de tanta fortaleza gritante. Vivemos assim até ao dia em que tudo isto não seja mais o espelho do nosso horizonte. Felicitemos assim as nossas almas e os nossos corações que tanto merecem viver aqui nas almofadas das nuvens simples e aconchegantes…
Procura-me nos teus sonhos e ter-me-ás na tua realidade…

Procuro-te na minha realidade para te ter como nos meus sonhos…

“Together We Will Live Forever…”

sábado, 23 de maio de 2009

Porque Recordar é mesmo Viver 3

Porque Recordar é mesmo Viver 2

Porque Recordar é mesmo Viver 1


I'm not calling for a second chance,
I'm screaming at the top of my voice.
Give me reason but don't give me choice.
'Cause I'll just make the same mistake again.
Saw the world turning in my sheets and once again I cannot sleep.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Transposição para um momento terno...


Vibra.
Sente.
Perdoa-me.
Prende-me.
Esconde-me.
Faz-me querer,
Ou se possível amar.
Faz-me aparecer a felicidade
Em mim ou em ti ou em nós.
Busca o prazer.
Encanta-me por desejo.
Vive com curiosidade ou vontade de saber,
O que é o amor sem um simples beijo.

A iluminação do teu corpo na luz da escuridão na nossa cama abrange a vida em um segundo, é a nostalgia do ser num momento assim que sabe a calor e sabe a flores encantadas foragidas do mesmo planeta…

Esconde-me por trás das tuas mãos, não o faças por vergonha, mas fá-lo para evitares o medo que existe em mim. Um medo que me faz sentir a flutuar, o medo de cada momento em que a luz que ilumina a nossa cama dê asas ao mais puro, seco e frio vazio…

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Porque hoje "ela,a minha princesa" faz anos...




A brisa que sobre minha pele canta.
Sabe à fresca luz dos teus lábios.
Um leve, leve mergulho do espírito me encanta.
Uma renovação da alma visível aos teus olhos sábios.

Flutuas por um caminho que não é teu.
Vagueando à procura do que não se encontra com calma.
Queres um coração que é meu,
Queres um pedaço do espaço em minha alma…

Se à noite te pedir um beijo profundo…
Rejeitas um momento curto…
Queres dar-me o mundo,
Num amor que vive num surto.




O cheiro a maresia que sobre o meu caminho se atravessa faz-me lembrar o teu rosto numa manhã eterna e feliz. Caminho lento pela praia em direcção ao nada que se me dispõe no meu horizonte. Caminho com os pés descalços sob a areia e com a cabeça nua pensando em ti. Deixo que a minha mente floresça com cada pensamento em que sorris e cada momento em que te sinto feliz. Concluo que uma eternidade se aproxima. Tu e eu. Simplesmente Tu e eu. Sós. Cúmplices. Encantados e satisfeitos.


Sabes, um dia disseste que uma longevidade de felicidade era conseguida assim e eu concordei. Também disseste que estar feliz é acordar com um sorriso doce no rosto e eu assenti. E quando já nada parecia fazer sentido disseste que os sonhos são concretizáveis e que o nosso podia ser real, na altura concordei. Mas agora uma coisa tenho que te dizer: esse sonho já é real e que o futuro nele está tão perto…
[Parabéns Amor...]