terça-feira, 16 de junho de 2009

Ode à Esperança III

Leio na areia o teu nome que deixaste antes de partir.
A tristeza que me invade cala-me.
Olho mas não sei para onde ir.
Procuro um caminho. Fala-me.

Cheiro a maresia que é intensa.
Mas o cheiro que quero vai-se perdendo.
Tacteio a maré densa.
Enquanto revejo a dor que vai sendo.

Há momentos em que não quero mais procurar.
Refugio-me da pressão que é não te ter.
E é nessa altura que quem me ousa amar
Pede-me para abrir os olhos e te ver.

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