terça-feira, 27 de julho de 2010

Post nº 492 - O meu último post / suspiro cultural...

O Fim. Após 3 anos e meio, chegou o fim. Aqui deixo parte da minha vida e parte das minhas emoções. Esta é a última vez, simplesmente porque tinha de haver uma última vez. As palavras continuarão vivas podendo voar ao sabor do vento, mas não mais serão alimentadas. Passei imenso tempo aqui, um tempo que hoje já não tenho e que hoje já não quero ter. Este é o último capítulo de uma longa história que absorveu a minha vida durante imenso tempo...

A última imagem que vos deixo:


(Juntos, viveremos para sempre!)



A última música que vos sugiro:



(If roses are meant to be red
And violets to be blue
Why isn't my heart meant for you...)


Os últimos versos que vos declamo:

(...)Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...,
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.

Digo-o novamente: é o fim. Fica a promessa que um dia voltarei a algo idêntico com outro rosto e outras palavras. Todavia, a partir de hoje parto à conquista do mundo e para manter a minha sanidade mental terei de deixar este blog para trás. Contudo, como dizia Saramago : "Encontramo-nos noutro sítio."

Bye Past, Present and Future. Hello my life!

2 Sussurro(s):

tonga disse...

porquê??

Cristiano Dias disse...

Simples, respondo-te assim: Tal como as casas só ficam de pé porque têm uma estrutura que as aguentam ou tal como o amor que só se mantém quando a sinceridade e fidelidade existe, aquilo que construímos só tem significado quando existe a "causa" que lhe deu origem.

O desaparecimento do que cria e sustém uma coisa, origina, como é óbvio, o desaparecimento dessa própria coisa.

Por outro lado, por vezes são precisos hiatos de tempo para recuperarmos e atingirmos uma capacidade subliminar que nos dê um toque de originalidade e reinvenção.

Neste momento, faltam-me as folhas para escrever, faltam-me as palavras para declamar, faltam-me canetas para redigir os pensamentos. É esta ausência que precisa de ser sentida para que mais tarde possa haver uma reinvenção.