sexta-feira, 27 de abril de 2007

Balada do encanto perdido...

«Eu sou um encanto perdido, mas no sonho não era.
Não sou louco, como os outros disseram. Não queria ser deste modo, frio e cobarde, egoísta e perdido, como a minha mãe dizia. Mas o sonho só existe num lugar inexistente. Talvez no deserto haja sonhos com olhos de continuar.
No entanto, descobri uma porção de existência não completamente submersa! Descobri através de ti! Haverá ainda esperanças neste insuportável vazio?
Talvez seja possível ainda... percebi isso ontem... quando me puseste a mão no rosto...
Jardim de Arca de Água...
(nota: a esperança desta balada nunca foi conseguida.) »

adão e eva no deserto... um olhar psicanalítico, Jaime Milheiro

(um excerto do livro que impulsionou o meu olhar sobre o que é de facto ler...)

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