Estamos no ano 2057. O Sol está a morrer e a humanidade enfrenta a extinção. A última esperança da Terra está depositada numa corajosa equipa de 8 homens e mulheres, numa missão para re-incendiar a estrela moribunda com uma carga nuclear explosiva. Mas quase no final da viagem, sem comunicações com a Terra, a sua missão complica-se e eles acabam por ter de lutar não só pelas suas próprias vidas mas também pelo futuro de todos nós. Com voltas e reviravoltas inesperadas, esta é uma viagem simultaneamente assustadora e emocionante!
"Sunshine" começa lento e com algumas ideias recicladas de outros filmes do género, mas consegue construir uma rede de personagens e um enredo consistente de muita acção. Não há melhor forma de explicar este filme a não ser esta: é uma mescla do espírito de "Armagedon" e, a certa altura, o suspense e a tensão de "Aliens". Ao nível visual é espantoso. Ao nível de conteúdo é apelativo. O facto de mostrar uma possível realidade no futuro e o facto de mostrar que sem Sol não se vive, para além de interessante e viciante, é, sobretudo, um filme educativo e cultural. A tensão que contém vai evoluindo a pouco e pouco, sendo que o climax é espantoso e arrepiante... muito por culpa da enorme banda sonora que transporta a nível de acção e o enorme silêncio ensurdecedor que o realizador aplica em momentos de pânico.
"Sunshine" é o filme de ficção científica do séc. XXI, é excelente para quem gosta filmes do género, é bom para compreender o que realmente significa lutar pela vida, longe de casa, longe do mundo, perto do Sol que vemos todos os dias, mas que nos é desconhecido, tal e qual o mundo lá fora...
"If the sun dies, so do we."
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