domingo, 3 de fevereiro de 2008

Hoje, regresso à escrita, a inspiração voltou-me e prendeu-me num abraço profundo!


Sentado na rocha ao pé do mar,
Só agora me apercebo da realidade da vida,
Bem diferente das nossas ideias,
O lado negro das crateras da lua.

Se me importo com tudo isto?
Talvez me importe mais por não ter compreendido mais cedo..
Mas todo o ser vive no seu mundo...
Idealizado. Obscuro.

Cresce a velocidade do vento.
Comparável à mudança repentina da
noite para o dia
na nossa vida.
Hoje de manhã tínhamos as mãos unidas e o sorriso brilhante.
Agora não te vejo...
as tuas mãos não sinto...
a tua cara não imagino.
É o eufemismo da vida.

Por vezes, tudo parece imutável,
raio do tempo que tudo muda.
Até as rochas que me apoiam desapareceram
com o embater das agressivas ondas...

O próprio calor que era a causa da minha vinda...
já se foi...
O que há agora não é mais
do que uma brisa gelada,
me chateia e entristece.

Preparo-me para ir...
É já de pé que te vejo.
Sentada o suficientemente longe para que não te veja...
mas o suficientemente perto para que me sintas...

Apesar de tudo...
No fim, lá estava ela.

2 Sussurro(s):

Anónimo disse...

continuas o memso romatico de sempre.aiii sdds....pinipom.

Anónimo disse...

Muito bem Cristiano...adoro poesia, acho que, em paridade com a música, é das coisas que mexe mais com o ego humano... gostei muito deste poema, está excelente.

Um grande abraço, Vitor